1. Exibição do corpo
A nudez em si, a exploração do corpo humano e da sensualidade como
finalidade do produto ou serviço anunciado; sua transformação em símbolo
de culto e comércio.
2. Comportamento sexual
Consiste na interação entre os modelos nas propagandas, a insinuação,
a provocação, o flerte. É a utilização mais frequente e mais apelativa.
3. Fatores contextuais
São aspectos não inerentes aos modelos em si, mas às situações e
locais ou, até mesmo, às técnicas de produção, como o movimento das
câmeras.
4. Referências sexuais
Sugere ou insinua o sexo através de formas verbais e/ou visuais, com
mensagens de duplo sentido. Petroll destaca que "um exemplo clássico de
referências sexuais numa propaganda data dos anos 1980, quando a Calvin
Klein veiculou a uma campanha da então desconhecida modelo Brooke
Shields vestindo jeans com a seguinte pergunta: 'Você quer saber o que
existe entre mim e a minha Calvin? Nada!'. O impacto da frase de duplo
sentido foi enorme, graças também a alguns fatores contextuais, como o
movimento da câmera, que trilhava o corpo da modelo verticalmente, bem
devagar.
5. Formas subliminares
Explora o inconsciente do usuário, implantando mensagens visuais que
lembram partes íntimas do corpo de forma imperceptível a olho nu. "Esse
reconhecimento inconsciente é sexualmente provocativo e motivante,
apesar de o indivíduo muitas vezes não estar consciente das associações
sexuais do objeto e dos conteúdos simbólicos", explica.
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